Verão será lembrado por transtornos causados por falta de luz, superlotação no metrô e calor maior do que o do deserto do Saara
Isabel Boechat e Marcelo Gomes - Extra
A situação inusitada levou o meteorologista Lúcio de Souza a propor uma mudança num conhecido refrão da cidade, tema de uma música de Fernanda Abreu.
- O refrão Rio 40 graus não é poesia. Verão no Rio é quente mesmo. Mas agora a Fernanda Abreu tem que atualizar para Rio 41 graus - brincou o meteorologista, referindo-se à temperatura máxima registrada no Rio, contra a média dos últimos 50 anos, que foi de 39,7 graus.
Areia escaldanteO forte calor tornou difícil até mesmo a ida à praia. Na areia, os termômetros chegaram a marcar 48,7 graus.
- Há muito tempo que não fazia sol bom de praia. Dá para a gente sair de casa - comemorou Mariana Lemos, de 47 anos, que curtia ontem o último dia do verão no Piscinão de Ramos.
Mas sensação insuportável mesmo era a dos vagões do metrô. A inauguração da linha 1A em dezembro, que faz a conexão direta Pavuna-Botafogo sem necessidade de baldeação no Estácio, foi um presente de grego aos cariocas. A ideia era diminuir o tempo da viagem. O resultado, entretanto, foram trens ainda mais superlotados, com horários irregulares e problemas constantes de ar-condicionado.
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