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sábado, 20 de março de 2010

Verão será lembrado por transtornos causados por falta de luz, superlotação no metrô e calor maior do que o do deserto do Saara

Isabel Boechat e Marcelo Gomes - Extra

Entre tantas polêmicas, a quase proibição da venda do mate na praia  gerou muita confusão nas areias cariocas. Foto: Guilherme Pinto
Os termômetros marcaram 50º: uma estação incomum com recorde de  calor, que mudou até o refrão da cidade 'Rio 40º'. Foto: Marcelo Piu O verão chegou ao fim nesta sexta-feira deixando a impressão de que o carioca esteve vivendo, durante três meses, no deserto do Saara e não no Rio de Janeiro. As altas temperaturas desafiaram os termômetros, que chegaram a marcar 41,8 graus, em 16 de fevereiro, na Praça Mauá. Mas a percepção de calor foi ainda maior: a sensação térmica na cidade foi a segunda maior do planeta, atrás apenas da cidade de Ada, em Gana, na África. Veja fotogaleria com as imagens que marcaram o Verão 2010

A situação inusitada levou o meteorologista Lúcio de Souza a propor uma mudança num conhecido refrão da cidade, tema de uma música de Fernanda Abreu.

- O refrão Rio 40 graus não é poesia. Verão no Rio é quente mesmo. Mas agora a Fernanda Abreu tem que atualizar para Rio 41 graus - brincou o meteorologista, referindo-se à temperatura máxima registrada no Rio, contra a média dos últimos 50 anos, que foi de 39,7 graus.

Areia escaldante

O forte calor tornou difícil até mesmo a ida à praia. Na areia, os termômetros chegaram a marcar 48,7 graus.

- Há muito tempo que não fazia sol bom de praia. Dá para a gente sair de casa - comemorou Mariana Lemos, de 47 anos, que curtia ontem o último dia do verão no Piscinão de Ramos.

Nos carros do metrô da  Linha 2, o calor chegou a ser desumano para os passageiros. Foto:  Guilherme Pinto Mas sensação insuportável mesmo era a dos vagões do metrô. A inauguração da linha 1A em dezembro, que faz a conexão direta Pavuna-Botafogo sem necessidade de baldeação no Estácio, foi um presente de grego aos cariocas. A ideia era diminuir o tempo da viagem. O resultado, entretanto, foram trens ainda mais superlotados, com horários irregulares e problemas constantes de ar-condicionado.

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