VASCO É ASSEDIADO EM SEU PRIMEIRO DIA NO CIAGA.

Vasco é assediado em seu primeiro dia no Ciaga

Nesta sexta-feira, o Vasco realizou o seu primeiro treino nas dependências do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), na Avenida Brasil, altura da Penha, a cerca de 7 km de São Januário. E a presença dos jogadores no local mudou a rotina dos aspirantes e marinheiros que passam o dia por lá. Foram muitos autógrafos, fotos e momentos de descontração. Os torcedores comuns, no entanto, foram barrados.

- Se prepara para a dor de cabeça - disse um responsáveis pela portaria ao barrar uma torcedora no momento em que o EXTRA entrava no Ciaga.



Elenco treina sob os olhares de um general, que depois viria a receber uma continência do capitão vascaíno Carlos Alberto / Foto de Alexandre Cassiano



No antigo ônibus do clube, a delegação vascaína deixou São Januário por volta das 9h20 e chegou no Ciaga 20 minutos depois. Como os jogadores não podem estacionar seus carros dentro do centro, a rotina terá de ser repetida sempre que o Vasco optar por treinar longe de sua sede. As atividades no campo da Marinha também estão restritas ao turno da manhã.



Jogadores chegaram no ônibus antigo do clube / Foto de Alexandre Cassiano



Durante o treinamento, o técnico Vagner Mancini priorizou um pouco a parte física e depois foi a vez do tradicional rachão na vespera das partidas. Em um momento de descontração, o apoiador Carlos Alberto, que vem se recuperando bem de uma lesão na fíbula esquerda, chegou a rolar no gramado com um membro da comissão técnica antes de seguir para uma das instalações do quartel e dar sequência ao tratamento. Ao sair do campo, o capitão vascaíno fez continência para um general da marinha, devidamente uniformizado, que estava no local.



Jogadores disputam uma competição no campo anexo / Foto de Edgard Maciel de Sá



Após o treino, parte dos jogadores, além do técnico Vagner Mancini, disputaram uma pequena competição entre três times em um campinho anexo. Enquanto isso, outros atletas sofriam com o assédio. Philippe Coutinho chegou a dar autógrafo em um caderno do Vasco e o goleiro Fernando Prass deixava a sua assinatura na camiseta branca que os estudantes e marinheiros utilizavam por baixo da farda.



Fernando Prass autografa a camisa de um estudante da Marinha / Foto de Edgard Maciel de Sá